Setembro

"Nunca apreciei uma vida regrada, horas certas, uma existência de relógio em que é preciso que o pensamento pare com o sino, em que tudo já foi percorrido de antemão por séculos e gerações. Esta regularidade sem dúvida pode convir à maioria, mas para a pobre criança que se alimenta de poesia, de sonhos, de quimeras [...] é o despertar incessante deste sonho sublime, é não lhe deixar um momento de repouso, é asfixiá-la transportando-a para a nossa atmosfera de materialismo e de bom senso a que ela tem horror e nojo".

                                                       
                                                       Gustave Flaubert em "Memórias de um Louco" (1838)

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