Modernidade
Em vão desejei ser vulgar
como uma linha recta.
Desenhar os meus contornos
com banais ângulos e métricas.
Imaginei-me geométrica,
previsível. Encaixar no mundo
como a embalagem popular
que todos compram.
Queria ser um consumível,
purgar o terror das particularidades.
Ver-me no espelho dos outros,
e juntos pregarmos a normalidade.
Modernidade by Denise Pereira is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.
como uma linha recta.
Desenhar os meus contornos
com banais ângulos e métricas.
Imaginei-me geométrica,
previsível. Encaixar no mundo
como a embalagem popular
que todos compram.
Queria ser um consumível,
purgar o terror das particularidades.
Ver-me no espelho dos outros,
e juntos pregarmos a normalidade.
Modernidade by Denise Pereira is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.
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